O Grupo Peixoto de Castro comprou o terreno do Mandala no início dos anos 80 e resolveu construir um loteamento Classe A na Barra. Contratou a falecida SISAL, construtora de renomada da época, bem como ótimos projetistas.
UM POUCO DE NOSSA HISTÓRIA
O formato das quadras e dos lotes é único e as instalações elétricas
são subterrâneas, raridade no Rio.
Construiu também uma rede de poços artesianos e caixas d’água de concreto (existe 1 quase na esquina da GOP com a praça principal). Como ainda não havia água encanada, foi com essa solução que as primeiras casas foram construídas e abastecidas.
Para o ajardinamento das ruas e praças, a SISAL contratou uma paisagista famosa nos anos 70/80, Cecília Beatriz, que dava aulas na Federal de Arquitetura e publicara livros. Para o projeto do Mandala escolheu amendoeiras e algodoeiras. A amendoeira dá sombra, mas quando plantada ao longo da ruas, junto ao meio-fio, causa problema. As raízes levantam tudo, mesmo as pedras portuguesas das calçadas.
Superficiais, a raízes são atraídas pela umidade das redes de águas pluviais, penetram no concreto poroso das tubulações, assim criando uma bucha incontrolável que entope tudo. No processo, quebram o meio-fio e depois de crescidas as árvores caem com qualquer ventania. Desabam sem morrer, o galho encosta no chão criando raízes de onde surgem novos troncos e novas árvores.
Hoje, poucas algodoeiras restam. Estão principalmente na Olyntho Pillar, onde
comprometeram a rede de águas pluviais. Inteiramente bloqueadas, o reparo é uma dificuldade difícil de transpor. Uma solução seria criar novas, com “by passes” tipo pontes de safena. Esquecem-se as artérias entupidas e se instalam outras novas, paralelas.
Nosso condomínio é incrível e cada dia mais a Presidente Marta Tremper junto com sua equipe trabalham para realizar melhorias.
O Mandala tem muita história, você tem alguma para contar? Escreve para gente através do instagram.
Fonte: Engenheiro Luís Carlos Azevedo.